1. As mulheres têm direito ao prazer
A sexualidade humana é uma parte integrante de uma vida plena e satisfatória. No plano físico? Certamente. Mas uma melhor sexualidade exprime-se também na dimensão emocional, e mesmo espiritual. O prazer é mais que uma função fisiológica. É uma energia que une o Eu ao Outro e eleva os dois. É uma troca de desejos e de satisfações que representa uma dádiva. E todas temos direito a ela.
2. As mulheres podem sentir muito prazer
Quando pensamos na sexualidade, é bom saber que cada uma de nós representa uma unidade psíquica e física. A natureza humana é também ela feita para o prazer. Quanto maior for o equilíbrio entre o corpo e a mente, quanto mais desenvolvida estiver a energia que os une, tanto mais gratificante e prazerosa vai ser a sexualidade. Claro que quanto mais a viver, praticar e desenvolver, melhor vai ser.
3. Os problemas na sexualidade geralmente começam nas emoções
A intimidade sexual pode e deve gratificante. Mas para algumas mulheres, o sexo não significa prazer. Isto acontece porque os problemas sexuais são, muitas vezes, problemas emocionais. Estas disfunções, bloqueios e medos podem ter origem em traumas ou sentimentos nocivos. Histórias de abuso limitam igualmente, de forma severa, uma intimidade saudável. Também as experiências e mensagens negativas na educação familiar, a negligência, as influências religiosas castradoras ou repressivas, a influência negativa dos média, podem contribuir para a formação de um padrão de sexualidade que é um fardo impossível de aguentar. Então, para superar toda esta carga, é preciso um processo que exige investimento pessoal. Mas que, inegavelmente, dá resultados extraordinários!
4. O conhecimento do seu corpo é fundamental
Perca a vergonha de conhecer e explorar o seu corpo. Saiba que ele é natural, limpo, belo e sagrado. Olhe-se ao espelho e vai ver uma Mulher em toda a sua plenitude. Sinta-se e toque-se com afetividade, e aprenda onde nasce o seu prazer.
5. O sexo é só mais uma parte do relacionamento
A sexualidade não faz, nem salva um relacionamento. Ou seja, não tem de o praticar para salvar uma relação. Muito menos tem de o fazer por dever, por medo, ou por sentir que está em falta. Isto significa que uma relação duradoura e gratificante é feita de muitas outras dimensões. Na verdade, o sexo é só uma delas.
6. O sexo pode ser divertido
Quando se preocupa em agradar apenas ao seu parceiro, é possível que não se vá divertir. É mesmo provável que perca o melhor, que é a possibilidade de também se divertir. Por isso, a capacidade que cada um dos parceiros tiver para comunicar, falar, rir, que vai contribuir para que o sexo seja libertador. E, por vezes, imensamente divertido.
7. O sexo oral pode ser muito divertido
Sabemos que para muitas mulheres, o sexo acaba por ser quase uma “função”. Isso pode acontecer por falta de desejo, ou por rotina, ou por má comunicação. Nem sempre exploramos as possibilidades que o sexo nos permite e proporciona. O sexo oral não é uma obrigação nem um presente que se dá ou se recebe. É uma dádiva, que muitas vezes nos dá enormes e múltiplas recompensas.
8. Falar sobre sexo só lhe vai dar uma coisa: confiança!
Quanto mais inseguranças e medos sentimos mais temos a tendência para nos fecharmos dentro do nosso “casulo” interior. Muitas vezes em grande sofrimento. Essa é a pior atitude. Ganhar coragem para perguntar, desabafar, confidenciar é um passo importante. Pedir ajuda pode mesmo ser o melhor caminho para voltar a sentir confiança.
9. Sexo é bom. Mas sexo com amor é melhor!
Estudos de sexologia indicam que o sexo é diferente e melhor com um parceiro amoroso. Não é uma regra absoluta, mas um fator dominante. A atração sexual associada ao amor potencia o prazer nas suas dimensões física, emocional e espiritual. Um parceiro assim permite desenvolver a intimidade, a aprendizagem e o conhecimento. Tudo isso vai tornar o sexo melhor.
10. Nada é proibido no sexo (exceto magoar)
Quando uma mulher e o seu parceiro se respeitam e estão felizes, tudo é permitido. Mas esta liberdade só existe desde que não haja mágoa ou sofrimento. É preciso que aquilo que acontece na intimidade seja desejado. Libertar-se de tabus e de crenças e descobrir a incrível riqueza de experiências possíveis é, assim, um dom, uma dádiva e uma aventura. Atrever-se, neste caso, significa libertar-se e abrir-se para o enorme tesouro dos sentidos.